O Município de Itajaí, por meio da Sala de Situação de combate à dengue, organizou nesta terça-feira (18) uma ação de limpeza na casa de dois acumuladores de materiais, no bairro Cordeiros. O local estava tomado por objetos, utensílios, eletrônicos, recicláveis e até mesmo lixo – o que dificultava a entrada dos próprios moradores e ainda contribuía para proliferação do mosquito Aedes Aegypti e outros animais, como roedores e baratas.
Na semana passada, as secretarias envolvidas fizeram a primeira visita à residência para conversar com os moradores, prestar orientações e informar sobre a retirada dos materiais. Nesta terça-feira pela manhã, caminhões e máquinas da Secretaria de Obras foram até a casa para começar a remover os entulhos. Ao todo, foram retiradas 13 caçambas de lixo durante o dia.
A Secretaria de Desenvolvimento Social acompanhou o trabalho de limpeza, fez o cadastro dos moradores e prestou orientações. Eles serão encaminhados ao Centro de Atenção Psicossocial Adulto (Caps) para acompanhamento. O objetivo é evitar que voltem a acumular objetos.
“É um problema de saúde. Há vários anos eles têm acumulado entulhos. Os pais de um dos acumuladores também tinham esse hábito. Vão juntando objetos, às vezes, até lixo e não conseguem se desfazer. A Vigilância Sanitária já veio aqui diversas vezes e eles dão as mesmas desculpas para continuar mantendo os materiais”, explica a assistente social Maria do Carmo Cabral.
Problema antigo
A situação da casa já era monitorada pela Secretaria de Saúde há mais de seis anos. Porém, os moradores sempre prometiam se desfazer dos materiais, mas nunca cumpriam o acordo. Para solucionar o problema, a Sala de Situação mobilizou as Secretarias de Obras, Saúde e Desenvolvimento Social, Fundação do Meio Ambiente (Famai), Vigilância Sanitária e Coordenadoria de Trânsito (Codetran).
A atividade conjunta é respaldada pela legislação federal, que permite a retirada de materiais quando há risco de proliferação do Aedes Aegypti. No município, há outros seis acumuladores que vivem nas mesmas condições e também irão receber a ação.
“Nunca conseguimos entrar nesse imóvel para fazer uma vistoria de combate à dengue, pois os donos não permitiam. Levamos esse problema para a Sala de Situação e definimos essa ação conjunta de limpeza nos locais onde vivem acumuladores. O acúmulo de tantos materiais se tornou um problema de saúde pública, que compromete tanto os moradores da casa quanto os vizinhos”, explica Lúcio Vieira, coordenador do Programa de Controle da Dengue.
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